Durante discurso nesta segunda-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil precisa avançar em políticas de geração de emprego e renda, defendendo que o país “não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família”. A declaração foi feita durante evento oficial e gerou repercussão imediata nas redes sociais e no meio político.
Lula ressaltou a importância do Bolsa Família como ferramenta de combate à fome e à miséria, mas reforçou que o programa não deve ser visto como solução permanente. “A gente tem que garantir o mínimo para quem precisa, mas o que queremos mesmo é que o povo brasileiro tenha emprego, renda e autonomia para viver com dignidade. O Brasil tem que crescer”, afirmou o presidente.
A fala do chefe do Executivo ocorre em meio a um cenário de desafios econômicos e busca por alternativas de crescimento sustentável. Nos bastidores, a declaração também é interpretada como um recado à base social e ao Congresso sobre a necessidade de aprovar projetos voltados ao desenvolvimento produtivo, sem perder de vista a proteção social.
Aliados do governo defenderam a fala como um chamado ao progresso e à emancipação econômica da população, enquanto opositores acusaram Lula de desvalorizar o programa que ele mesmo fortaleceu em seus mandatos anteriores.
O presidente também aproveitou para destacar investimentos em infraestrutura, educação e programas de qualificação profissional como pilares para essa transição. “O Bolsa Família é essencial, mas o sonho é que um dia ninguém mais precise dele porque terá sua própria renda”, concluiu.