Metade da população cearense ainda não possui acesso ao esgotamento sanitário. Em 2024, o índice de cobertura permanece em 48,67%, segundo o SNIS. Embora 98,54% da população tenha água tratada, a realidade para o esgoto expõe desigualdades que afetam saúde, educação e meio ambiente. O Marco Legal do Saneamento visa universalizar os serviços até 2033: 99% com água tratada e 90% com esgoto coletado e tratado.
A solução no Ceará avança com Parcerias Público-Privadas entre a Cagece e empresas privadas, como a Ambiental Ceará. O investimento total ultrapassa R$ 19 bilhões para estruturar a rede em 24 municípios até 2040. No entanto, convencer a população a aderir ao sistema ainda é um desafio cultural e econômico. Tecnologia, educação ambiental e planejamento urbano integrado são caminhos para enfrentar os entraves.
