Eduardo Bolsonaro explica articulação política no Ceará e diz que acordo buscava vaga ao Senado para o PL

Deputado rebate críticas e afirma que não houve concessões ideológicas envolvendo Ciro Gomes

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou um vídeo nas redes sociais para esclarecer a polêmica envolvendo o presidente estadual do PL no Ceará, André Fernandes. A controvérsia surgiu após críticas sobre uma suposta articulação política que envolveria o nome de Ciro Gomes (PDT). Segundo Eduardo, o debate ganhou proporções maiores devido à falta de compreensão sobre temas estratégicos e à circulação de informações imprecisas.

Eduardo nega acordo ideológico e fala em articulação eleitoral

No vídeo, Eduardo Bolsonaro afirma que não houve qualquer negociação que ferisse princípios da direita. Ele enfatiza que não existiu acordo ideológico ou apoio direto a Ciro Gomes, mas sim uma discussão eleitoral diante do cenário adverso enfrentado pelo PL no Ceará — estado onde o partido não administra prefeituras e onde a esquerda mantém forte influência política.

O deputado explicou que a proposta discutida envolvia uma composição política ampla, na qual o PL poderia integrar uma aliança majoritária no estado. Em contrapartida, o partido teria o compromisso de receber apoio para lançar um nome ao Senado nas eleições de 2026. Eduardo destacou que se tratava de uma negociação entre lideranças regionais e nacionais, sem mudança de valores, e que interpretações sobre um apoio direto a Ciro Gomes “estavam equivocadas”.

Objetivo era fortalecer candidatura ao Senado em 2026

De acordo com Eduardo Bolsonaro, a articulação tinha como objetivo aumentar as chances de eleger um senador de direita, considerado estratégico para o campo conservador no novo ciclo político a partir de 2027. Para ele, a composição garantiria ao PL uma posição de maior competitividade no estado.

O deputado também declarou que André Fernandes não atuou sozinho. Segundo Eduardo, todas as tratativas foram previamente comunicadas à liderança nacional do partido: “O André pediu o sinal verde, e o Bolsonaro deu o sinal verde”, afirmou no vídeo.

Polêmica surgiu porque discussão interna veio a público, diz Eduardo

Eduardo Bolsonaro admitiu que a polêmica ganhou força após a negociação se tornar pública. Para ele, o assunto deveria ter sido tratado internamente para evitar interpretações divergentes e desgastes desnecessários. O parlamentar afirmou ter se solidarizado com André Fernandes e defendeu que debates estratégicos precisam ser conduzidos em ambientes restritos.

Direita segue unida, afirma deputado

No encerramento do vídeo, Eduardo Bolsonaro reforçou que a direita permanece unida na defesa de suas pautas, atuando pelo fortalecimento do movimento conservador e pela anistia de apoiadores. Ele destacou ainda o momento político sensível devido à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas afirmou que o grupo segue articulado para 2026.

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