Ceará reduz pobreza ao menor nível em 12 anos e retira mais de 624 mil pessoas da extrema vulnerabilidade

Avanços refletem ações sociais do governo, como o Ceará Sem Fome, Vale Gás Social e Cartão Mais Infância

Mais de 624 mil cearenses superaram a pobreza e a extrema pobreza nos últimos dois anos, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE. O avanço levou o estado a registrar uma taxa de extrema pobreza de 7,9%, a mais baixa desde o início da série histórica, em 2012, consolidando um cenário de melhora gradual nas condições de vida da população mais vulnerável.

Somente em 2025, mais de 135 mil pessoas conseguiram sair dessa condição, resultado atribuído a um conjunto de políticas públicas com foco em segurança alimentar, transferência de renda e qualificação profissional.

O governador Elmano de Freitas comemorou os números nas redes sociais. “Esse é o resultado de muito trabalho e compromisso com quem mais precisa”, escreveu. Ele destacou especialmente o impacto do programa Ceará Sem Fome, considerado a espinha dorsal da estratégia de combate à miséria no estado.

Ceará Sem Fome: política permanente de combate à fome

Criado como uma resposta emergencial à insegurança alimentar, o Ceará Sem Fome se tornou um programa permanente, com três frentes principais: o cartão alimentação de R$ 300, que atende cerca de 50 mil famílias; uma rede de mais de 1.300 cozinhas solidárias, que distribuem 125 mil refeições diárias; e campanhas de arrecadação de alimentos que, desde sua implantação, já somam mais de 170 toneladas distribuídas em ações sociais.

Além do combate direto à fome, o programa atua com foco em qualificação e geração de renda, com o objetivo de inserir os beneficiários no mercado de trabalho formal ou no empreendedorismo de base comunitária. Essa abordagem contribui não só para aliviar a fome, mas também para romper o ciclo da pobreza estrutural.

Outras ações que reforçam a rede de proteção social

O governo estadual também destaca o impacto de outras políticas complementares, como o Cartão Mais Infância, que oferece R$ 100 mensais a famílias com crianças de 0 a 5 anos em situação de vulnerabilidade, garantindo segurança alimentar e nutricional na primeira infância. Atualmente, milhares de famílias são beneficiadas em todo o território cearense.

Outro programa de destaque é o Vale Gás Social, criado em 2020, que já distribuiu mais de 2,5 milhões de tíquetes para aquisição de botijões de gás de cozinha. O benefício é repassado três vezes ao ano a mais de 200 mil famílias, funcionando como um importante apoio para o orçamento doméstico das camadas mais pobres da população.

Políticas sociais como estratégia de desenvolvimento

A queda histórica na taxa de extrema pobreza demonstra que, mesmo diante de desafios econômicos nacionais, o Ceará tem conseguido ampliar sua rede de proteção social, com políticas focadas, gestão integrada e forte articulação entre poder público e sociedade civil.

Especialistas apontam que o investimento contínuo em ações de combate à pobreza estrutural, aliado a programas de qualificação e autonomia financeira, é o caminho para uma recuperação social sustentável. O Ceará, com esses resultados, se posiciona como um dos estados mais proativos na agenda de inclusão e desenvolvimento social do país.

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