Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Fortaleza enfrentam uma grave crise estrutural, com equipes incompletas, falta de profissionais especializados e tempo médio de espera de até 6 meses para consultas. Com 16 unidades na cidade, os CAPS atendem casos de transtornos mentais graves e dependência química, mas a alta demanda e as condições de trabalho precárias dificultam a assistência adequada à população.
Segundo sindicatos, a ausência de psiquiatras e psicólogos é crítica, além da falta de infraestrutura e medicamentos essenciais. Para crianças e adolescentes, a demanda também é insustentável, com recomendação de expansão para mais 13 CAPS infantis na cidade. A Prefeitura aponta melhorias em algumas unidades e segue realizando atendimentos, mas a insatisfação da população com a disponibilidade de médicos é a maior entre capitais brasileiras.