Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi o último município do Ceará a formalizar o processo de transição governamental junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-CE). Até 14 de novembro de 2024, o município não havia iniciado a transição, conforme monitoramento do órgão, que fixou o prazo final de 17 de novembro para a formalização do procedimento.
O atraso foi causado por um impasse entre a gestão atual e a prefeita eleita, Ana Afif (PP), relacionado ao número de membros na comissão de transição. Ana Afif indicou 15 integrantes para compor a equipe, número considerado excessivo pela administração vigente. A divergência retardou a nomeação dos membros e, consequentemente, o início do processo. A Prefeitura informou em 18 de novembro que a transição seria iniciada, mas até a data não havia registro formal no sistema do TCE-CE.
O processo de transição é essencial para garantir que a nova gestão tenha acesso às informações administrativas, financeiras e operacionais necessárias para manter a continuidade dos serviços públicos. O TCE-CE recomenda a formação de uma comissão equilibrada, composta por pelo menos três integrantes de cada lado, para assegurar transparência e eficiência.
A situação em Cascavel ressalta a importância de uma transição bem planejada e colaborativa para evitar interrupções na administração municipal e prejuízos à população. A posse da nova prefeita está prevista para 1º de janeiro de 2025, quando o processo deverá ser concluído.