O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Romeu Aldigueri (PSB), vem ganhando força nos bastidores como um dos nomes mais cotados para disputar uma das vagas ao Senado Federal na chapa do governador Elmano de Freitas (PT) nas eleições de 2026. A movimentação ocorre em meio ao enfraquecimento de outras pré-candidaturas e ao fortalecimento da aliança entre o parlamentar e o chefe do Executivo estadual.
Aldigueri tem exercido um papel de protagonismo na condução da Alece, fortalecendo seu nome dentro da base governista e ampliando seu trânsito entre prefeitos, deputados e lideranças regionais. Com um estilo conciliador e habilidade política, o deputado tem se tornado uma peça estratégica na articulação entre o Legislativo e o Executivo, o que não passou despercebido pelo núcleo político de Elmano.
Nos bastidores, interlocutores próximos ao governador veem o nome de Romeu como uma escolha natural caso o PSB venha a compor a chapa majoritária. A proximidade entre os dois tem se intensificado nos últimos meses, tanto em agendas públicas quanto em articulações políticas voltadas para 2026. A postura institucional firme, mas leal ao projeto de governo, tem rendido a Aldigueri o selo de “nome confiável” para ocupar voos mais altos.
A crescente especulação sobre sua candidatura ao Senado também ocorre num momento em que outros nomes anteriormente ventilados perderam força, seja por desgaste político, falta de articulação ou por mudanças de estratégia dentro das legendas aliadas. Com isso, Aldigueri surge como uma opção viável e competitiva, capaz de agregar apoio em diferentes regiões do estado, especialmente no Norte, sua principal base eleitoral.
Embora ainda evite declarações explícitas sobre a disputa de 2026, Romeu Aldigueri já é tratado por aliados como um “senador em construção”. O tempo dirá se a articulação se consolidará, mas uma coisa é certa: no jogo de xadrez da política cearense, o presidente da Alece avança casas com firmeza — e sem fazer muito barulho.
