Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que cerca de 700 obras financiadas com recursos federais estão paralisadas no Ceará. O número representa 50,7% das 1.413 contratações vigentes no estado, resultando em um desperdício de mais de R$ 1,35 bilhão em investimentos públicos.
As áreas mais afetadas são saúde e educação. No setor da saúde, 251 projetos estão interrompidos, totalizando R$ 112 milhões. Um exemplo é a ampliação da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera no Hospital da Mulher, em Fortaleza, que está parada desde 2013. Já na educação, 244 obras estão paralisadas, incluindo escolas e universidades, com um investimento previsto de R$ 310 milhões.
Os principais motivos para as paralisações incluem problemas financeiros, abandono por empresas contratadas, atrasos nos repasses e falhas na execução dos projetos. A situação reforça a necessidade de melhor fiscalização e gestão para garantir a conclusão dessas obras.