No Ceará, a beleza natural de 600 km de litoral e ecossistemas de água doce contrasta com a grave realidade ambiental: mais de 26 mil residências lançam esgoto diretamente em mares, rios e lagos. Só em Fortaleza, 12 mil imóveis contribuem para a contaminação, comprometendo a biodiversidade, a saúde pública e negócios locais. Especialistas apontam que o despejo de esgoto, aliado à falta de infraestrutura e conscientização, favorece o aumento de doenças e a degradação ambiental.
Propostas como instalação de ecobarreiras e ampliação do saneamento são defendidas para reverter o cenário. A população também é chamada a colaborar, conectando-se à rede de esgoto disponível. No entanto, regiões mais afetadas, como a Barra do Ceará, continuam sofrendo com o impacto do despejo inadequado, afetando atividades econômicas e culturais locais.