O Ceará alcançou a menor taxa de desemprego do Nordeste no terceiro trimestre de 2024, com um índice de 6,7%, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este percentual é o mais baixo desde 2014. Os estados do Maranhão e Alagoas seguem com taxas de 7,6% e 7,7%, respectivamente.
O nível de ocupação no Ceará, que representa o percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, aumentou de 48,7% no terceiro trimestre de 2023 para 49% no mesmo período deste ano, totalizando 3,719 milhões de pessoas ocupadas. Este é o maior número registrado desde o período pós-pandemia.
O governador Elmano de Freitas destacou que os números refletem uma economia mais aquecida, com negócios prosperando e gerando maior demanda por empregados, resultando em mais dinheiro circulando e mais pessoas alcançando uma vida digna por meio do trabalho.
A taxa de informalidade no estado foi de 53,58%, correspondendo a 1,993 milhão de pessoas ocupadas informalmente, uma leve redução em relação ao terceiro trimestre de 2023, que registrou 53,94%. Além disso, a taxa composta de subutilização da força de trabalho no Ceará foi de 21,9% no terceiro trimestre de 2024, a segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Rio Grande do Norte (20,9%). Este índice vem diminuindo desde o primeiro trimestre de 2023, quando estava em 25,9%.